Sócrates, um verdadeiro D. Sebastião.
Após uma breve reflexão acerca destas duas personalidades não é difícil entender as similitudes.
Quando ascenderam aos seus cargos ambos eram desejados e vistos como salvadores da pátria. Ao princípio o cognome de Sócrates bem podia ser O Desejado, à semelhança do nosso Rei, já que no início do seu mandato era visto como a solução de todas os nossos problemas. Mas com o passar do tempo do reinado socrático este cognome deixa de caber a Sócrates pelas razoes por demais conhecidas, óbvias. É então necessário encontrar outro cognome para – o agora quase – (in)Desejado.
Mas qual…?
Já sei!
O Adormecido! Curiosamente, este é também um dos nomes pelos quais D. Sebastião é lembrado. Se bem se recordam ele foi batalhar em Alcácer-Quibir e de lá não regressou (daqui vem O Adormecido ou O Encoberto) – com certeza conhecem a lenda de que há-de voltar num dia de nevoeiro etc. (…) Ora, com o nosso Primeiro-ministro aconteceu exactamente o mesmo: foi à luta e a meio adormeceu, esmoreceu, ficou “estendido na horizontal” por diversos e conhecidos motivos. Acabou então o “estado de graça” socrática!
No entanto, há ainda quem espere que, num “belo dia de nevoeiro”, Sócrates se levante e com ele arraste Portugal.
São lendas.
São incertas.
Improváveis.
2 comentários:
Meu amigo, há também quem conte que a bela adormecida só acordou passado 100 anos.
Porque O príncipe a beijou.
Vai-se lá saber porquê!
será que D. Sebastião também andou na universidade independente?
aquele abraço
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