24 de abril de 2007

Sócrates, um verdadeiro D. Sebastião.


Após uma breve reflexão acerca destas duas personalidades não é difícil entender as similitudes.

Quando ascenderam aos seus cargos ambos eram desejados e vistos como salvadores da pátria. Ao princípio o cognome de Sócrates bem podia ser O Desejado, à semelhança do nosso Rei, já que no início do seu mandato era visto como a solução de todas os nossos problemas. Mas com o passar do tempo do reinado socrático este cognome deixa de caber a Sócrates pelas razoes por demais conhecidas, óbvias. É então necessário encontrar outro cognome para – o agora quase – (in)Desejado.
Mas qual…?
Já sei!
O Adormecido! Curiosamente, este é também um dos nomes pelos quais D. Sebastião é lembrado. Se bem se recordam ele foi batalhar em Alcácer-Quibir e de lá não regressou (daqui vem O Adormecido ou O Encoberto) – com certeza conhecem a lenda de que há-de voltar num dia de nevoeiro etc. (…) Ora, com o nosso Primeiro-ministro aconteceu exactamente o mesmo: foi à luta e a meio adormeceu, esmoreceu, ficou “estendido na horizontal” por diversos e conhecidos motivos. Acabou então o “estado de graça” socrática!

No entanto, há ainda quem espere que, num “belo dia de nevoeiro”, Sócrates se levante e com ele arraste Portugal.

São lendas.

São incertas.

Improváveis.

2 comentários:

Anónimo disse...

Meu amigo, há também quem conte que a bela adormecida só acordou passado 100 anos.

Porque O príncipe a beijou.
Vai-se lá saber porquê!

Anónimo disse...

será que D. Sebastião também andou na universidade independente?

aquele abraço